quinta-feira, 22 de março de 2012

O último poema

Manuel Bandeira



Assim eu quereria meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.

Começar o blog,postando meu Poema Preferido: O ÚLTIMO POEMA_MANUEL BANDEIRA!!! 

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